domingo, 29 de outubro de 2017

Delcídio defende sua delação ao dizer que informações foram fundamentais para a Lava Jato. Inclusive aquelas que, segundo o ex-senador, contribuíram para a condenação do ex-presidente Lula

BRASIL, POLÍTICA
 Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o pecuarista José Carlos Bumlai. (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress e Sérgio Lima/AFP)
 O ex-senador Delcídio do Amaral e o ox-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress e Sérgio Lima/AFP)
 O ex-procurador da República Marcelo Miller (Foto:  José Lucena/Futura Press/Folhapress)
 O ex-procurador da República Marcelo Miller (Foto: José Lucena/Futura Press/Folhapress)

Após sua delação premiada ser contestada pelo Ministério Público Federal, o ex-senador Delcídio do Amaral encaminhou à Justiça na semana passada um calhamaço de 226 páginas em que defende o conteúdo de sua colaboração. Na peça, os advogados dele dizem que suas informações contribuíram para a Lava Jato, inclusive para condenações de réus como o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o pecuarista José Carlos Bumlai.

Delcídio aproveita para espinafrar o ex-procurador da República Marcello Miller, a quem acusa de armar uma farsa para incriminá-lo. Foi Miller, de acordo com o ex-senador, quem orientou Bernardo Cerveró, filho do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, a gravar uma conversa em que Delcídio discutia meios de Cerveró esconder do Ministério Público informações preciosas para a Lava Jato.

(Época)

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