BRASIL, POLÍTICA
O ex-ministro do Turismo Henrique Eduardo Alves (PMDB) (Frankie Marcone/Futura Press/Folhapress)
A Polícia Federal
realiza, na manhã desta quinta-feira, a Operação Lavat, desdobramento
da Operação Manus, que em junho prendeu o ex-presidente da Câmara e
ex-ministro do Turismo Henrique Eduardo Alves
(PMDB-RN). Segundo nota da PF, a ação desta quinta pretende
desarticular a quadrilha investigada na operação anterior, que teria
continuado a cometer crimes no estado.
São 27 mandados judiciais sendo cumpridos por 110 policiais,
sendo 22 mandados de busca e apreensão, três de prisão temporária e
dois de condução coercitiva. De acordo o jornal Folha de S.Paulo,
uma das buscas é no próprio Ministério do Turismo e os três mandados de
prisão expedidos têm como alvos Aluísio Henrique Dutra de Almeida, José
Geraldo Moura Fonseca Júnior e Norton Domingues Masera, que foram
assessores do ex-ministro. Masera ainda seria chefe da assessoria
parlamentar do Turismo.
Além de Brasília, a PF executa decisões judiciais em cinco
cidades do Rio Grande do Norte: Natal, Nísia Floresta, São José do
Mipibu. Parnamirim e Angicos. Segundo os investigadores, o material
recolhido na Operação Manus indicou outros nomes pertencentes à
organização criminosa e fraudes em diversos contratos públicos no
estado, estimadas em 5,5 milhões de reais.
O dinheiro teria sido desviado para a campanha de Alves ao
governo do Rio Grande do Norte pelo PMDB em 2014. O nome da operação,
informa a PF, foi inspirado no provérbio do latim “Manus Manum Fricat,
Et Manus Manus Lavat”, que, em português, significa “uma mão esfrega a
outra; uma mão lava a outra”.
(Veja.Abril.com.br)
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