ATO DE REPÚDIO
São Paulo – Centrais sindicais brasileiras, cujos dirigentes apoiam
diferentes candidatos à Presidência da República, se uniram contra Jair
Bolsonaro (PSL). "Repudiamos (o candidato) por sua já conhecida postura
contra a organização sindical, portanto, anti-trabalhadores, por sua
postura antidemocrática, intolerante com minorias, que faz apologia da
violência, e pela sua conivência com práticas repugnantes, como a defesa
de torturadores", afirmam, em nota divulgada neste sábado (22).
Para as centrais, uma possível eleição do presidenciável apontaria um
país "marcado pela exploração do trabalhador, pela violência, pelo
racismo, pela discriminação, pela repressão, pela dilapidação do
patrimônio nacional, pelo desrespeito aos direitos humanos e pelo
desrespeito aos direitos democráticos, garantidos na Constituição, e
ameaça de retorno a ditadura militar".
Os sindicalistas acrescentam que defendem exatamente o oposto de tudo
o que Bolsonaro representa. Por isso, pedem "não" ao candidato, em nome
de "eleições democráticas e por dias melhores para o Brasil".
Sindicalistas contra o projeto fascista de Bolsonaro
Nós, sindicalistas brasileiros, das mais variadas tendências, que
apoiamos candidatos de diversos partidos na próxima eleição
presidencial, repudiamos o candidato Jair Bolsonaro.
Repudiamos por sua já conhecida postura contra a organização
sindical, portanto, anti-trabalhadores, por sua postura
antidemocrática, intolerante com minorias, que faz apologia da
violência, e pela sua conivência com práticas repugnantes, como a defesa
de torturadores.
O horizonte que ele nos apresenta é de um país marcado pela
exploração do trabalhador, pela violência, pelo racismo, pela
discriminação, pela repressão, pela dilapidação do patrimônio nacional,
pelo desrespeito aos direitos humanos e pelo desrespeito aos direitos
democráticos, garantidos na Constituição, e ameaça de retorno a ditadura
militar.
E nossa luta, como sindicalistas, é justamente o oposto disso:
queremos um país com geração de empregos, trabalhadores valorizados e
com poder aquisitivo, com licença-maternidade, férias, décimo-terceiro
salário, com a PEC das domésticas, com aposentadoria e respeito aos
aposentados, valorização dos servidores públicos, um país marcado pela
convivência pacífica e produtiva entre pessoas das mais diversas raças,
origens, gêneros e culturas, queremos um Estado laico e, sobretudo,
respeito aos direitos sociais e democráticos garantidos pela
Constituição e à soberania nacional.
Por eleições democráticas e por dias melhores para o Brasil, conclamamos a que todos digam não a Bolsonaro!
São Paulo, 22 de setembro de 2018
Miguel Torres, Presidente interino da Força Sindical
João Carlos Gonçalves, Juruna, Secretário Geral da Força Sindical
Adilson Araújo, Presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB)
Wagner Gomes, Secretário Geral da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB)
José Avelino Pereira, Chinelo, Presidente interino da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB)
Álvaro Egea, Secretário Geral da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB)
José Calixto Ramos, Presidente da Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST)
Moacyr Auersvald, Secretário Geral da Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST)
Edson Índio, Secretário Geral da Intersindical
Nilza Pereira, da Direção Nacional da Intersindical
Atnagoras Lopes, da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas
Joaninha de Oliveira, secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas
(Rede Brasil Atual)
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