domingo, 30 de dezembro de 2018

Futuro ministro anuncia órgão para combater corrupção em obras públicas. Tarcísio Gomes de Freitas também quer adotar novo processo seletivo para servidores, contando com PF e CGU para formar 'banco de talentos'

INFRAESTRUTURA
 
 O futuro ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, em foto com o presidente eleito Jair Bolsonaro (Rafael Carvalho/Governo de Transição/Divulgação)

O engenheiro Tarcísio Gomes de Freitas, indicado pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) como futuro ministro da Infraestrutura, anunciou neste sábado 29 que vai criar, dentro da estrutura da pasta que comandará, a Subsecretaria de Governança e Integridade, voltada “para o combate à corrupção no setor”.

Freitas, que é formado pelo Instituto Militar de Engenharia (IME) e atuava no Programa de Parcerias e Investimentos (PPI) durante o governo do presidente Michel Temer (MDB), também afirmou, em sua conta oficial no Twitter, que pretende adotar um protocolo para o processo seletivo de servidores, incluindo a criação de um “banco de talentos”.

Para essa seleção de nomes para atuar na pasta, o futuro ministro quer constituir uma parceria da pasta com a Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União (CGU). O Ministério da Infraestrutura é a nova nomenclatura adotada para o que hoje é o Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil.

Assim como os demais ministros, Tarcísio Freitas será nomeado pelo presidente eleito em uma cerimônia prevista para as 17h30 do próximo dia 1º, pouco depois de Bolsonaro receber a faixa presidencial de Temer. Os ministros, no entanto, só assumem oficialmente o cargo no dia 2, após a realização de um evento de transmissão dos cargos.


(Por Guilherme Venaglia/Veja.com.br)

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