No site do grupo autodenominado antipolítico e terrorista, há um texto considerado pela Polícia Civil como ameaça a Bolsonaro - Tânia Rêgo/Agência Brasil
São Paulo - A Polícia Federal vai investigar em um
inquérito uma suposta ameaça de atentado na posse do presidente eleito,
Jair Bolsonaro, marcada para o dia 1º. Segundo uma fonte da PF disse ao
Estado, a atuação do órgão na posse presidencial não será alterada.
A autoria é de um grupo que se define como terrorista e
reivindicou ter colocado uma bomba em uma igreja em Brazlândia, região
administrativa do Distrito Federal, na madrugada de Natal, no dia 25 - o
artefato explosivo foi desarmado pela Polícia Militar.
A Polícia Civil começou a investigar o caso e chegou a
um grupo autointitulado "Maldição Ancestral", que disse ter colocado a
bomba ao lado da Igreja Santuário Menino Jesus, no centro de Brazlândia.
As informações foram remetidas à PF, que tem atribuição de investigar
suspeitas de ameaças a presidentes da República. O caso foi revelado
pelo site Metrópoles.
No site do grupo autodenominado antipolítico e
terrorista, há um texto considerado pela Polícia Civil como ameaça a
Bolsonaro. "Se a facada não foi suficiente para matar Bolsonaro, talvez
ele venha a ter mais surpresas em algum outro momento, já que não somos
os únicos a querer a sua cabeça", diz o trecho do texto.
"Dia 01 de Janeiro de 2019 haverá aqui em Brasília a
posse presidencial, e estamos em Brasília e temos armas e mais
explosivos estocados…", acrescentou o grupo, que se diz "em tocaia
terrorística contra o progresso humano".
Segurança
Segundo uma fonte na Polícia Federal disse ao jornal O
Estado de S. Paulo, o protocolo de segurança da PF no dia da posse, 1º
de janeiro, não será alterado por causa dessa ameaça. A Polícia Federal,
no entanto, faz apenas a segurança mais próxima do presidente eleito.
Outros órgãos também atuarão no evento, como o GSI, o
Exército, a Força Nacional e a Secretaria de Segurança Pública do
Distrito Federal, e a PF não tem como afirmar se outros órgãos mudarão
algo no esquema de segurança.
A investigação sobre a tentativa de atentado na igreja
em Brazlândia continuará a ser apurada pela 18ª Delegacia de Polícia
Civil.
(por:Estadão Conteúdo)
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