
Meninos de 6 e 3 Anos Morreram Durante um Incêndio em Casa

Resultado de Imagem para Polícia Conclui que George Alves Matou Filho e Enteado

Policiais também constataram que as crianças foram molestadas.
Após pouco mais de um mês de
investigação, a Polícia Civil concluiu que o pastor George matou o filho
Joaquim, de 3 anos, e o enteado Kauã, de 6, carbonizados. A informação
foi confirmada pela Secretaria de Estado da Segurança Pública em
coletiva de imprensa, nesta quarta-feira (23).
– Este caso deixa todos estarrecidos
pela monstruosidade e crueldade, as investigações e laudos periciais são
esclarecedores. São definitivos e inegáveis. O inquérito será
encaminhado para o MP para que a Justiça seja aplicada – afirmou Nylton
Rodrigues, Secretário de Segurança Pública do Espírito Santo, logo no
começo da entrevista.
O delegado André Costa informou que o
inquérito ainda não foi encerrado, faltam algumas diligências e que foi
montada uma força-tarefa para dar investigar a morte dos irmãos.
De acordo com Costa, a versão
apresentada pelo pastor George era incompatível com o que era visto
pelos policiais e com a experiência do órgão.
– Com as duas vítimas ainda vivas, porém
desacordadas, o pastor colocou as crianças na cama e usando um líquido
inflamável ateou fogo nos corpos e no local. As crianças morreram pela
canonização – disse Costa.
O delegado ainda completou dizendo que
George tentou se promover publicamente passando uma imagem muito
diferente do que a sua conduta demonstrou.
– A fumaça não foi a responsável pelas
mortes e elas (as crianças) não reagiram a esse incêndio porque já
estavam desacordadas – disse um dos peritos do caso.
O tenente Coronel Ferrari, perito do
Corpo de Bombeiros, revelou que no mesmo dia do incêndio os bombeiros já
viram indícios de que o incêndio não foi acidental .
– As vítimas foram encontradas no foco
inicial do incêndio, quando normalmente a vítima morre tentando fugir do
foco das chamas – esclareceu o tenente.
O INCÊNDIO
Joaquim, de 3 anos, e Kauã, de 6, foram encontrados mortos no dia 21 de abril. O quarto em que eles estavam dormindo pegou fogo. O pastor George afirmou na época que tentou salvar as crianças mas não conseguiu.
Durante um exame, porém, foi constatado
que George não apresentava queimaduras. No momento do incêndio, a mãe
dos meninos, Juliana Salles, estava em outro estado participando de uma
conferência. Ela tinha levado o filho mais novo do casal.
No dia 28 de abril, o pastor foi preso
com a justificativa de que estava atrapalhando as investigações. Em 17
de maio, a polícia falou pela primeira vez que encarava o caso como
homicídio.
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