"GATO"
Crime vinha sendo praticado há vários dias e colocava em risco a segurança dos frequentadores do local
A Polícia Militar prendeu no último sábado, 21, depois de uma
inspeção da equipe de plantão da Cosern que constatou a prática de furto
de energia elétrica (o popular “gato”), Pedro Fernandes Filho, 58 anos,
responsável pelo parque de diversões “Santa Terezinha”, instalado na
Rua São João, na cidade de Montanhas (vídeo e fotos em anexo), na região
Agreste.
O crime vinha sendo praticado há vários dias e colocava
em risco a segurança dos frequentadores do local. O eletro traficante
ficou detido na Delegacia de Nova Cruz, onde foi arbitrada fiança pelo
delegado de plantão e, após pagamento, foi solto nesta terça-feira, 23.
De
acordo com Gilmar Mikeias, Gestor da Cosern na região Agreste, as ações
de combate aos furtos de energia elétrica foram intensificadas em todo
estado. “O desvio de energia elétrica é crime, previsto no artigo 155 do
Código Penal, e a pena pode chegar a quatro anos de reclusão”, lembrou
Mikeias. “Além de crime, o gato representa risco de morte a quem faz e a
quem está próximo”, complementou.
A infração também provoca
perturbações no fornecimento de energia elétrica e parte do prejuízo é
dividida por todos os consumidores na hora do reajuste tarifário
homologado pela Aneel anualmente.
De janeiro a junho, a
Concessionária registrou cerca de 1.600 ocorrências da prática criminosa
em todo estado, a maioria feita por meio de denúncias anônimas da
população por meio do telefone 116, todas comprovadas pelas equipes de
campo.
A estimativa da Cosern é de que, por ano, são desviados em
média 60 milhões de kWh de energia elétrica em todo estado com os
“gatos” – o que representa um prejuízo médio de R$ 28 milhões à
concessionária. Numa simulação, seria possível utilizar a energia
furtada para abastecer:
* 33 mil casas durante 1 ano; ou
* O município de Macau ou o bairro de Nossa Senhora da Apresentação, em Natal, durante 1 ano; ou
* O município de Mossoró durante 1 mês; ou
* Todas as residência da Zona Sul de Natal durante 3 meses.
(AgoraRN)
Nenhum comentário:
Postar um comentário