ELEIÇÕES 2018
© Henry Romero / Reuters
Sem mencionar a Lava Jato ou a
corrupção no Estado, o ex-prefeito do Rio, Eduardo Paes (DEM), lançou-se
candidato ao governo do Rio, na manhã deste domingo (29). O anúncio foi
feito ao lado do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia
(DEM), e de seu pai, o vereador do Rio, Cesar Maia (DEM), em um prédio
comercial na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio.
Paes foi o último a falar e, em seu discurso, enfatizou as crises na
economia e na segurança que atingem o Estado, mas não falou da corrupção
e da Operação da Lava Jato fluminense, que prendeu três governadores do
Estado, Anthony Garotinho (PRP), Rosinha Garotinho e o seu ex-aliado e
ex-colega de partido, Sérgio Cabral (MDB).
O ex-prefeito do Rio
preferiu ocupar a maior parte de seu discurso fazendo elogios à família
Maia, com a qual estava rompido e se reaproximou depois que se filiou ao
DEM para se candidatar ao governo. Ele destacou o acordo de recuperação
fiscal do Estado obtido em Brasília, no qual Maia teve influência.
"Rodrigo
teve um papel fundamental nos últimos tempos, no Brasil, e no Rio. Se
não tivéssemos ele, estaríamos em uma situação pior do que a que vivemos
hoje. Não estaríamos conseguindo pagar o salário dos servidores.
Rodrigo é o senhor estabilidade", exaltou.
Já o presidente da Câmara disse que aliança com Paes tem o objetivo
de "refundar o Estado do Rio". "O Estado não parou graças ao trabalho
articulado pela nossa bancada no projeto de recuperação fiscal. Não acho
que a situação do Estado é tranquila. Temos um déficit previdenciário
muito grande. Precisamos de um gestor de qualidade e de pessoas que já
mostraram, por onde passaram, que têm experiência e capacidade", disse,
referindo-se ao ex-prefeito do Rio.
(por:Estadão Conteúdo)
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