Ex-senador Gim Argello - Arquivo / Antonio Cruz / Agência Brasil
Brasília - O Ministério Público Federal (MPF)
apresentou, nesta quarta-feira, nova denúncia contra o ex-senador Gim
Argello pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. O documento foi
elaborado pela força-tarefa de procuradores que atuam nas investigações
da Operação Lava Jato.
De acordo com a acusação, Argello recebeu cerca de R$
1,6 milhão, por meio de doações oficiais de campanha da empreiteira
Galvão Engenharia, para deixar de convocar empreiteiros para depor na
antiga Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPI) da Petrobras, em
2014. Na época, ele era o vice-presidente da comissão.
Pelos mesmos fatos, mas pelo suposto recebimento de
outras empreiteiras, o ex-senador foi condenado pelo juiz federal Sérgio
Moro, mas teve a pena reduzida no ano passado pelo Tribunal Regional
Federal da 4ª Região (TRF-4), com sede em Porto Alegre, que reduziu a
pena de 19 anos para 11 anos e 8 meses de prisão.
Gim Argello está preso, desde abril de 2015, no Complexo Médico-Penal de Pinhais, região metropolitana de Curitiba.
Procurada pela Agência Brasil, a defesa do ex-senador
afirmou que ainda não teve acesso ao conteúdo da denúncia e não tem como
se pronunciar no momento.
(Por
Agência Brasil)
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