BRASIL, POLÍTICA
247 - O doleiro e delator da Lava Jato
Lúcio Funaro deverá ser ouvido no âmbito do Inquérito do Portos, que
apura se Michel Temer recebeu propina de empresas do setor portuário por
meio da edição do Decreto dos Portos, em maio do ano passado. Segundo o
delegado Cleyber Malta Lopes, é "explorar com melhores detalhes as
novas informações disponíveis, relacionados aos fatos investigados, a
partir dos termos que constam" no conteúdo da delação do operador.
Lopes pediu a prorrogação do inquérito por mais 60 dias na última
quinta-feira ao Supremo Tribunal Federal (STF). O ministro relator do
caso na Corte, Luís Roberto Barroso, autorizou que a Polícia Federal
realizasse novas diligências, mas não se manifestou sobre a prorrogação,
até que a Procuradoria- Geral da República se manifeste sobre o
assunto.
Em sua delação, Funaro citou que Temer possui negócios com a empresa
Rodrimar e teria influenciado diretamente a aprovação da MP 595/13. A MP
dos Portos foi aprovada em maio de 2013. Além da Rodrimar, Funaro
também citou o Grupo Libra como responsável por pagar propinas ao grupo
político ligado a Temer.
(Brasil247)
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