
Candidato a vice-presidente Fernando Haddad (PT) dá entrevista coletiva ao lado da presidente do partido, Gleisi Hoffmann, após visitar Lula na sede da PF, onde está preso - Reprodução/ Facebook
Rio - Após visitar Lula na sede da Polícia
Federal em Curitiba, o candidato a vice-presidente Fernando Haddad (PT)
afirmou que a coligação O Povo Feliz de Novo (PT/PCdoB/Pros)
vai recorrer ainda nesta segunda-feira à ONU e nesta terça-feira no
Supremo Tribunal Federal (STF), com pedido de liminar, para manter a
candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da
República.
Segundo Haddad, serão feitos dois recursos no STF com
pedido de liminar tanto na esfera eleitoral quanto na esfera criminal
para que o ex-presidente Lula possa ter candidatura à Presidência
registrada no prazo de dez dias.
Na decisão de sábado, o TSE determinou que a coligação substituísse o nome de Lula em dez dias.
“Conforme anunciado, a intenção do partido era recorrer da decisão do TSE” disse Haddad.
“Hoje nós expusemos ao presidente Lula todas as
possibilidades jurídicas à disposição e ele tomou a decisão de: em
primeiro lugar peticionar junto à ONU para que se manifeste sobre a
decisão das autoridades brasileiras em relação a determinação do Comitê.
Em segundo lugar de peticionar junto ao STF com pedidos de liminar
tanto na esfera eleitoral quanto na esfera criminal, para que ele tenha o
direito de registrar sua candidatura”, disse.
“Nós não imaginávamos que o Brasil contrariaria uma
determinação de um organismo internacional e um tratado que nós
subscrevemos e que foi aprovado pelo Congresso Nacional. Nosso
entendimento era que Brasil reconheceria os direitos políticos do
ex-presidente Lula”, disse Haddad.
Nesta segunda-feira o ministro Luís Felipe Salomão, do
Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou que o PT suspenda a
veiculação de propaganda no horário eleitoral que apresenta o
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como candidato à Presidência da
República. Na decisão liminar (provisória) ele estipulou multa de R$ 500
mil em caso de descumprimento.
Sobre a decisão, Haddad disse que adiou agenda no Rio
Grande do Sul para ir à São Paulo fazer ajustes para que a campanha da
coligação esteja de acordo com a decisão do TSE. Ele falou que Lula
poderá aparecer em 25% do tempo de propaganda eleitoral, e ele, como
vice, pode figurar em 100% do programa.
(Por
O Dia)
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