ELEIÇÕES 2018
Joanilson Rêgo reclamou do pouco tempo no rádio e na TV
O candidato ao Senado Joanilson de Paula Rêgo, da Democracia Cristã
(DC), criticou a desproporção do tempo reservado para alguns candidatos
no horário eleitoral gratuito desse ano. Ele detém apenas 16 segundos em
sua campanha.
Segunde ele, é brutal a diferença do tempo na
propaganda eleitoral nos rádios e TV. “A distorção dos minutos
reservados ao horário eleitoral gratuito, na qual alguns tem segundos e
outros nove minutos é muito grande”, declarou, em entrevista para a
rádio 94 FM.
Ele criticou ainda partidos que recebem mais dinheiro
que outros. “O PT, PMDB, PSDB recebem mais de R$ 200 milhões, enquanto
que um partido pequeno recebe uma quantia menor”. O candidato disse
ainda que esta é uma campanha atípica. “O povo está sentindo que precisa
se posicionar com o desejo de mudança e de votar diferente”, enfatizou.
Segundo
Joanilson, quem é candidato não precisa de dinheiro público nem privado
para campanha. “É a história da pessoa que fala por ela, o conhecimento
dos problemas do estado, suas convicções, as posturas públicas, dignas e
honestas que foram tomadas ao longo da vida, isso que deveria ser
considerado nas eleições”, explicou.
Indagado sobre avaliação do
possível mandato do capitão Styvenson, da Rede-Sustentabilidade, ele
disse faltar atributos para ele ser um senador e que povo tem que eleger
candidatos dignos, mas adequados para a função. “A prestação de serviço
dele para a polícia militar seria uma contribuição ao RN dentro do que
sabe. Dentro desse perfil há uma diferença muito grande para que
possamos esperar um desempenho satisfatório do seu mandato”, disse.
Sobre
a avaliação de Fátima Bezerra do Partido Trabalhista (PT), ele relatou
que se o presidente fosse Lula poderia ser uma boa escolha. “A senadora
realizou trabalhos relevantes com os Institutos Técnicos Federais, mas
sem Lula acho que seria muito difícil para ela ter condições de fazer um
governo desenvolvimentista”, explica.
O candidato avalia ainda
que Carlos Eduardo Alves do (PDT) é um bom gestor. “Ele tem provado
isso. Pode ser que venha fazer um governo que não decepcionasse o RN, já
que não temos mais alternativas de vitórias”, declarou.
Ao
governador Robinson Farias (PMDB) disse ser resistente na capacidade de
luta, mas não mudou. “O discurso de mudança não mudou, o estado do jeito
que está devia se chamar novas capitanias hereditárias do Brasil e não
RN”, enfatizou.
Ao Governo do Estado, o candidato Joanilson faz
parte de uma coligação que tem Breno Queiroga como candidato. “Este é um
problema de disciplina partidária. Se o meu partido fez uma coligação,
eu devo cumprir os deveres da coligação”, concluiu.
(AgoraRN)
Nenhum comentário:
Postar um comentário