sábado, 22 de setembro de 2018

Magnólia Figueiredo disse que aceitaria voto do traficante “Colorau.” Candidata ao Senado afirma ter um projeto na área do esporte há 20 anos e que, através dele, muitos jovens foram retirados do mundo das drogas

ELEIÇÕES 2018
 
 Magnólia criticou postura do governador em relação a Fátima Bezerra

A candidata ao Senado Federal, Magnólia Figueiredo, do partido Solidariedade, tem como proposta em sua campanha a ampliação das práticas esportivas no RN. Segundo ela, o incentivo ao esporte pode reduzir os índices de criminalidade no estado.

Em entrevista a 94 FM, na última quinta-feira, 20, a candidata declarou ser comprometida com a causa esportiva e ter um projeto na área há 20 anos. “Muitos meninos que poderiam estar no mundo das drogas, nós tiramos, pois acreditamos que a educação de qualidade, atrelada ao esporte, transforma vidas”, explicou.

Magnólia acrescentou ainda que não se preocupa em acompanhar as pesquisas, mas em se preparar. “Eu estou tranquila. Era assim que fazia quando era atleta, nunca saí para concorrer sem ter me preparado”, enfatizou.

Questionada sobre o candidato Capitão Styvenson da REDE-Sustentabilidade a candidata disse ser um fenômeno novo na política. “Ele está bem posicionado e sabe usar as redes sociais que hoje é um diferencial na política. Uma pessoa que teve posições sérias e seu posicionamento tem saltado aos olhos dos eleitores”, declarou.

A candidata relacionou a seriedade e honestidade do Capitão os candidatos Garibaldi Alves (MDB), Geraldo Melo (PSDB) e Zenaide Maia (PHS). “Ser honesto hoje é exceção, quando deve ser o normal. Por essa comparação, termina-se dando crédito a ele, daí o reconhecimento. Os demais candidatos não têm dado esse crédito como ele”, explicou.

Ela ainda acrescentou que era esperado mais dos referidos candidatos. “Acho que todos deram o que tiveram, mas a atuação deixou a desejar, precisávamos de um pouco mais”, finalizou.

Sobre as polêmicas envolvendo Robinson Farias do PSD e Fátima Bezerra do PT, ao afirmar que a candidata iria transformar o estado em uma Venezuela, ela acredita faltar apoio. “Estamos em um momento de construção e não de desconstrução. É estranho o governador dizer isso, pois até agora estiveram juntos”, explicou. Questionada se aceitaria o voto do traficante “Colorau”, que declarou apoio a Fátima Bezerra em um áudio circulando nas redes sociais, Magnólia disse que sim, porque ele também um cidadão.

Ela criticou também o atual modelo político e acredita ser a razão para estagnação do estado. “Precisamos romper com esse modelo. Os governos não estão preocupados em nos servir, mas em garantir espaços para garantir a perpetuação do poder”, concluiu.

(AgoraRN)

Nenhum comentário:

Postar um comentário