Carlos Bolsonaro (Marcelo Regua/Agência O Globo)
O presidente Jair
Bolsonaro, que nos últimos quatro dias havia desaparecido das redes
sociais, quebrou o silêncio para fazer mais uma declaração pública de
amor pelo filho Carlos Bolsonaro, o 03.
E foi logo avisando:
“Estando ou não [Carlos] em Brasília”, ele continuará ouvindo suas
sugestões não por ser um filho que criou, mas por ser também alguém que
ele “aprendeu a admirar e respeitar”.
Na última quinta-feira,
durante um café da manhã com jornalistas selecionados por ele, Bolsonaro
havia dito que nenhum dos seus filhos “manda no governo, não existe
isso”.
Desde então Carlos
apanhou muito nas redes. A declaração do pai foi lida como uma espécie
de chega pra lá no filho que dá palpites em tudo, e que é o mais
influente deles.
Bolsonaro sentiu-se
obrigado a sair em defesa de Carlos, dirigindo-se aos “muitos que nada
ou nunca fizeram [nada] pelo Brasil”, e que, no entanto, querem afastar
pai e filho. Não conseguirão, pois.
Talvez ocorra o oposto.
Como informou a VEJA, Bolsonaro e Carlos já conversaram pelo menos uma
vez sobre a ideia de o filho renunciar ao mandato de vereador no Rio
para ficar com o pai em Brasília.
Será encrenca na certa. É
o que os militares mais temem. Se à distância Carlos já se mete em
assuntos do governo e faz a cabeça do pai, imagine se puder se dedicar
unicamente a isso.
egundo o jornal O Globo, das 500 mensagens postadas por Carlos no
Twitter entre 15 de dezembro e 15 de fevereiro, 72,2% foram ataques.
Elogios, apenas 8,8%. O belicoso está em plena forma.
(por:blog do Noblat)
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