sábado, 23 de março de 2019

Ibaneis sobre Marcola: ‘É inadmissível ter o crime organizado em Brasília.’ Governador do Distrito Federal criticou decisão do Ministério da Justiça de transferir o principal líder da facção PCC para a capital

SEGURANÇA  PÚBLICA
 
 O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), e Marcos Herbas Camacho, líder do PCC conhecido como Marcola (Foto/Divulgação/Foto/Reprodução)

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), usou o Twitter para dizer que “Marcola não tem lugar em Brasília”, criticando a decisão do Ministério da Justiça que transferiu na manhã desta sexta-feira, 22, Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, de um presídio federal em Porto Velho (RO) para outro em Brasília.

Marcola é o principal líder da facção criminosa conhecida como Primeiro Comando da Capital, o PCC.

“O Distrito Federal tem governo e este governo não admite a entrada do crime organizado na capital federal”, escreveu o governador, dizendo ainda que o distrito está empenhado “em cuidar de nossos problemas, e não vamos tolerar que queiram transferir um problema que é do Governo Federal para a vida de nossa população”.

Ibaneis disse que soube de criminosos integrantes de facções que estão comprando “casas, terrenos e comércios” no DF e em regiões próximas. “É inadmissível aceitar a instalação do crime organizado na capital da República. Tenho que zelar pela população do DF”, encerrou o político.

Marcola não tem lugar em Brasília. Soubemos da compra de casas, terrenos e comércios por integrantes de facções criminosas para morar no DF e proximidades. É inadmissível aceitar a instalação do crime organizado na capital da República. Tenho que zelar pela população do DF.

Marcola foi transferido de Porto Velho para Brasília com mais três integrantes do PCC. Os quatro estavam no presídio de Rondônia desde fevereiro deste ano quando 22 membros da cúpula do PCC que estavam no presídio de Presidente Venceslau (SP) foram transferidos para unidades federais. Além de Porto Velho, criminosos da facção foram enviados para presídios federais de Mossoró (RN) e Brasília.


(Por Estadão Conteúdo)

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