SLOGAN
Ele tinha o sonho de ser o primeiro prefeito negro de Belford Roxo
(RJ), em 2008, ano em que o primeiro líder negro chegou ao poder nos
EUA. Com o slogan “é possível mudar a história”, o candidato Cláudio
Henrique Barack Obama recebeu 30 mil votos e conquistou o terceiro
lugar. O resultado foi anulado, porém, após ele ter o registro negado
pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por “ausência de comprovação da
filiação partidária”.
Hoje aos 45 anos, Cláudio Barack – como o próprio carioca se apresenta – descreveu o caso como uma “artimanha” de outro partido para impedir sua participação no pleito municipal. Anos depois, o empresário, técnico de informática e palestrante motivacional reconheceu que seu slogan e jingle da primeira candidatura pegaram carona na fama do verdadeiro Obama, então pré-candidato à Presidência dos Estados Unidos.
“Tudo começou como uma piada porque eu usava muito terno quando dava aulas. Até que na convenção do partido, todos começaram a gritar: ‘É o nosso Barack Obama!’. E nós dois falávamos sobre o sonho de mudança”, explicou com orgulho. O brasileiro perdeu as eleições, mas a brincadeira deu certo. A ascensão do candidato desconhecido sob a luz da “promessa política” norte-americana foi tema do documentário The Obama Samba, transmitido pelo canal PBS, e rendeu reportagens internacionais, como nos canais Al-Jazeera, CNN e Fox News.
Henrique incorporou tanto o personagem que foi enviado a Washington para acompanhar a posse do mentor americano, a convite de uma agência de notícias. Lá Henrique explorou o Capitólio, Senado e apaixonou-se pela “democracia que funciona”. “Só não consegui conhecer o cara [Obama]pessoalmente. Fiquei a 100 metros dele, mas era impossível me aproximar.” A experiência nos EUA só encorajou Henrique a continuar na vida política.
De volta ao Brasil
Ainda explorando a “fórmula Obama”, o Barack brasileiro é hoje candidato a deputado federal pelo PT do Rio de Janeiro. E a influência americana pode ser notada nos recém-confeccionado santinhos, que levam as cores dos Estados Unidos e tipografia similar à campanha de Obama em 2008. Sua ficha de candidatura no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) lista o limite de gasto na campanha em R$ 5 milhões.
Questionado sobre os valores, o candidato garantiu que não passará de R$ 800 mil. “Vou fazer a campanha como Obama fez, contando com o apoio das redes sociais. Tem que ser algo inovador”, explica. Henrique acredita que o audacioso apelido impulsionar sua campanha, mas busca impressionar o eleitorado com suas propostas.
“O humor pode ser um caminho na política e até uma forma de manifestação. Adotei o Obama na minha vida porque deu visibilidade, mas o objetivo maior é chamar a atenção para os meus projetos”, garante. Ele diz ter ao menos 70 projetos como deputado federal na área ambiental, inclusão social, redução de impostos e sustentabilidade.
O mais polêmico, segundo ele, é o “Contra Partida Social” para o combate a fome usando 3% do Produto Interno Bruto (PIB) do País. “Tive a ideia em 1999 quando eu li em uma matéria que indicava que 30% do nosso PIB era desviado para corrupção. E apenas 3% seria necessário para acabar com a fome”.
O equilíbrio seria possível, explica Henrique, retirando 3% das empresas que prestam serviços para administração pública para projetos sociais no local de arrecadação. “Precisamos acabar com a cultura de que nós [sociedade] precisamos resolver os problemas na ausência do poder público. A responsabilidade não é nossa!”, enfatiza.
Efeito Obama
Para a infelicidade de Claúdio Barack, ele não tem a exclusividade de uso do personagem nesta corrida eleitoral. O político disputa as eleições ao lado de pelo menos outros quatro Obamas pelo País, que também buscam vagas no Congresso Nacional usando a popularidade do presidente americano. São eles: Samuel Obama (PSDC/PE); Obama De Colombo (PV/PR); Obama Brasil (PTB/SP) e Cosme Barack Obama (PMDB/SP).
Fonte: IG
Hoje aos 45 anos, Cláudio Barack – como o próprio carioca se apresenta – descreveu o caso como uma “artimanha” de outro partido para impedir sua participação no pleito municipal. Anos depois, o empresário, técnico de informática e palestrante motivacional reconheceu que seu slogan e jingle da primeira candidatura pegaram carona na fama do verdadeiro Obama, então pré-candidato à Presidência dos Estados Unidos.
“Tudo começou como uma piada porque eu usava muito terno quando dava aulas. Até que na convenção do partido, todos começaram a gritar: ‘É o nosso Barack Obama!’. E nós dois falávamos sobre o sonho de mudança”, explicou com orgulho. O brasileiro perdeu as eleições, mas a brincadeira deu certo. A ascensão do candidato desconhecido sob a luz da “promessa política” norte-americana foi tema do documentário The Obama Samba, transmitido pelo canal PBS, e rendeu reportagens internacionais, como nos canais Al-Jazeera, CNN e Fox News.
Henrique incorporou tanto o personagem que foi enviado a Washington para acompanhar a posse do mentor americano, a convite de uma agência de notícias. Lá Henrique explorou o Capitólio, Senado e apaixonou-se pela “democracia que funciona”. “Só não consegui conhecer o cara [Obama]pessoalmente. Fiquei a 100 metros dele, mas era impossível me aproximar.” A experiência nos EUA só encorajou Henrique a continuar na vida política.
De volta ao Brasil
Ainda explorando a “fórmula Obama”, o Barack brasileiro é hoje candidato a deputado federal pelo PT do Rio de Janeiro. E a influência americana pode ser notada nos recém-confeccionado santinhos, que levam as cores dos Estados Unidos e tipografia similar à campanha de Obama em 2008. Sua ficha de candidatura no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) lista o limite de gasto na campanha em R$ 5 milhões.
Questionado sobre os valores, o candidato garantiu que não passará de R$ 800 mil. “Vou fazer a campanha como Obama fez, contando com o apoio das redes sociais. Tem que ser algo inovador”, explica. Henrique acredita que o audacioso apelido impulsionar sua campanha, mas busca impressionar o eleitorado com suas propostas.
“O humor pode ser um caminho na política e até uma forma de manifestação. Adotei o Obama na minha vida porque deu visibilidade, mas o objetivo maior é chamar a atenção para os meus projetos”, garante. Ele diz ter ao menos 70 projetos como deputado federal na área ambiental, inclusão social, redução de impostos e sustentabilidade.
O mais polêmico, segundo ele, é o “Contra Partida Social” para o combate a fome usando 3% do Produto Interno Bruto (PIB) do País. “Tive a ideia em 1999 quando eu li em uma matéria que indicava que 30% do nosso PIB era desviado para corrupção. E apenas 3% seria necessário para acabar com a fome”.
O equilíbrio seria possível, explica Henrique, retirando 3% das empresas que prestam serviços para administração pública para projetos sociais no local de arrecadação. “Precisamos acabar com a cultura de que nós [sociedade] precisamos resolver os problemas na ausência do poder público. A responsabilidade não é nossa!”, enfatiza.
Efeito Obama
Para a infelicidade de Claúdio Barack, ele não tem a exclusividade de uso do personagem nesta corrida eleitoral. O político disputa as eleições ao lado de pelo menos outros quatro Obamas pelo País, que também buscam vagas no Congresso Nacional usando a popularidade do presidente americano. São eles: Samuel Obama (PSDC/PE); Obama De Colombo (PV/PR); Obama Brasil (PTB/SP) e Cosme Barack Obama (PMDB/SP).
Fonte: IG
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