PONTO DE VISTA
Joaquim Pinheiro
Repórter de Política
Vereador no exercício do terceiro mandato, George Câmara, que é
também sindicalista e funcionário licenciado da Petrobras, diz que
decidiu disputar mandato de deputado estadual por uma convocação do seu
partido, o PC do B. “O meu nome foi colocado para contribuir com o
esforço para eleger uma bancada expressiva numa coligação formada por PT
e PT do B. Do ponto de vista particular, sinto-me preparado e disposto a
contribuir na Assembleia Legislativa com o trabalho em benefício do Rio
Grande do Norte”, disse o vereador, que é pós graduado em gestão de
políticas públicas, um dos diretores do Sindpetro, coordenador da Região
Metropolitana de Natal e integrante do Conselho Nacional das Cidades.
Sobre o apoio do seu partido à chapa majoritária liderado pelo deputado
Robinson Faria, George Câmara diz ser uma aliança que tem compromisso
histórico com mudanças e avanços iniciadas na primeira campanha do
presidente Lula. Segue a entrevista
O JORNAL DE HOJE – Por que a decisão de disputar mandato de deputado estadual nas eleições deste ano?
GEORGE CÂMARA – É um projeto de partido. O PC do B desenvolveu
esforço para efetivação de uma forte nominata e conversamos com aliados
como PT e PT do B e juntos somamos 48 nomes, sendo 21 do PC do B, 22 do
PT e cinco do PT do B. O nosso nome foi colocado para contribuir com
esse esforço objetivando eleger uma bancada expressiva. Do ponto de
vista particular, sinto-me preparado e disposto a contribuir na
Assembleia Legislativa com a luta pelo desenvolvimento do Estado, saindo
dessa letargia de um modelo esgotado. É preciso um olhar diferenciado
para explorar o potencial que tem o Rio Grande do Norte para beneficiar o
povo gerando oportunidades para todos. Nos consideramos preparados para
enfrentar esse desafio.
JH – Como será feita sua campanha?
GC – A nossa campanha é a nossa vida que será objeto de julgamento.
Partimos de uma base de quem nos conhece e vai avaliar a nossa postura
de trabalho sério, coerência e ideais republicanos. Nesse contexto,
vamos abordar o eleitor que observa, analisa e julga. E esse eleitor é
formados de opinião. Temos ao nosso lado multiplicadores como se fossem
candidatos. Essas pessoas não se limitam a votar, mas serão
protagonistas. Vamos fazer visitas e participar de debates sobre os
problemas que estamos vivenciando no dia a dia. Esse será o nosso
caminho, lembrando que não tratamos a política como negócio.
JH – A sua atuação na Câmara Municipal de Natal o credencia para pedir o voto dos norte-rio-grandenses?
GC – Estou muito à vontade para abordar a nossa atuação. Temos um
lema e uma marca que sustenta o mandato e uma produção legislativa
voltada para a maioria das pessoas e não para poucos. Posso citar, por
exemplo, um projeto de minha autoria que obriga a Caern a divulgar o
nível de contaminação da água por nitrato. Um segundo ponto é a
fiscalização do Poder. Ninguém melhor para fazer isso do que quem faz as
leis. Terceiro, estimulando a participação da sociedade através de
sugestões. Tenho boas leis aprovadas na Câmara Municipal de Natal por
iniciativa popular. Também incentivamos a realização de sessões
populares como forma de produção dos nossos requerimentos. Temos um
banco de dados para qualificar nossa atuação parlamentar.
JH – O que o senhor tem a dizer sobre a chapa majoritária que concorre no Rio Grande do Norte?
GC – A nossa coligação majoritária é produto de um esforço.
Identificamos que o Brasil segue uma trajetória de avanços e que o Rio
Grande do Norte está estagnado. Buscamos reunir partidos que têm
compromissos com as mudanças. A coligação de Robinson Faria e Fátima
Bezerra tem no seu núcleo, partidos como PT e PC do B com esse
compromisso histórico desde a primeira campanha do presidente Lula.
Enquanto no outros palanques têm partidos conservadores que se
beneficiam da política do atraso.
JH – O senhor considera uma missão difícil a disputa eleitoral deste ano?
GC – Estou confiante de que tanto a majoritária quanto a proporcional
terão forte aliado que é a aprendizagem do nosso povo. Sabem que houve
uma estagnação do modelo. Temos a convicção de que será identificado
quem realmente tem compromisso com o povo e com o Rio Grande do Norte.
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