Rio - A
Polícia Federal deflagra na manhã desta sexta-feira a Operação Cavalo
Doido, contra um esquema de tráfico internacional de drogas. Trata-se de
uma das maiores operações da corporação nos últimos anos. A quadrilha
distribuía drogas produzidas no Paraguai para os Estados de Goiás, Pará,
Distrito Federal e Mato Grosso do Sul. A PF estima que o grupo tenha
movimentado mais de R$ 1 bilhão. Foram bloqueadas 80 contas bancárias do
grupo.
O
método Cavalo Doido diz respeito ao modo de transportar a droga. Os
veículos utilizados tinham bancos e acessórios arrancados e todo o
espaço era ocupado com grande quantidade de drogas, sem qualquer tipo de
disfarce.
"Carregado, o carro vinha em grande velocidade, sem paradas, e sem respeitar qualquer tipo de sinalização ou autoridades públicas. O objetivo era evitar perdas e chegar o mais rápido possível ao ponto onde o entorpecente seria vendido", informa a Federal em nota.
Os investigados responderão por tráfico internacional de drogas, associação para o tráfico, corrupção ativa, tráfico internacional de armas, adulteração de arma de fogo e porte ilegal de armas. Somadas, as penas podem ultrapassar 30 anos.
Ao todo são 81 medidas judiciais, sendo 21
mandados de prisão preventiva, 11 mandados de prisão temporária, 15
conduções coercitivas e 34 mandados de busca e apreensão, que estão
sendo cumpridos, simultaneamente, nos Estados de Goiás e Mato Grosso do
Sul. Mais de 200 policiais participam da operação, que está sendo
realizada em conjunto com a Polícia do Paraguai, onde está sendo
realizada a destruição dos plantios de droga nas fazendas de propriedade
do grupo criminoso.
Os investigadores identificaram uma das rotas do
grupo, que entrava pela região fronteiriça de Pedro Juan Cabalero, vinda
do Paraguai. No decorrer das investigações, foram apreendidas mais de
10 toneladas da droga, armas de grosso calibre e carros de luxo.
"Carregado, o carro vinha em grande velocidade, sem paradas, e sem respeitar qualquer tipo de sinalização ou autoridades públicas. O objetivo era evitar perdas e chegar o mais rápido possível ao ponto onde o entorpecente seria vendido", informa a Federal em nota.
Os investigados responderão por tráfico internacional de drogas, associação para o tráfico, corrupção ativa, tráfico internacional de armas, adulteração de arma de fogo e porte ilegal de armas. Somadas, as penas podem ultrapassar 30 anos.
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