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Veículo do agente foi encontrado completamente queimado (Foto: Marcelino Neto)
Está marcado para a manhã desta quinta-feira (14) em Mossoró, na região
Oeste potiguar, o júri popular dos quatro acusados de participação no
assassinato do agente penitenciário federal Lucas Barbosa Costa, de 22
anos. Natural de Teresina, no Piauí, ele foi encontrado morto no dia 17
de dezembro de 2012 na zona rural de Mossoró.
Segundo a assessoria de comunicação do Tribunal de Justiça Federal do
RN, o julgamento está previsto para começar às 8h no Fórum Municipal
Desembargador Silveira Martins, e será presidido pelo juiz federal Orlan
Donato Rocha, titular da 8ª Vara Federal.
Sentam no banco dos réus:
- Expedito Luís de Carvalho, mais conhecido como ‘Luizinho’
- Emerson Ricardo Cândido de Moraes, o ‘Magão’
- Luciedson Soares de Silva, chamado de ‘Pirrola’
- Antônio Vieira Ribeiro Júnior, que atende pelo apelido de ‘Juninho Queimado’
O caso
O
Ministério Público Federal pediu a condenação dos acusados por
homicídio qualificado, ocultação de cadáver e associação criminosa. A
denúncia considera que o crime foi cometido por motivo fútil, de forma
cruel e mediante meio que dificultou a defesa da vítima.
As investigações apontaram que, no dia do assassinato, por volta das
19h, o grupo estava realizando assaltos a casas no bairro do Alto de São
Manoel, quando abordaram e dominaram a vítima no momento em que Lucas
Barbosa se aproximava de sua casa. Ao identificar que se tratava de um
agente penitenciário federal, os quatro decidiram matá-lo.
Ainda de acordo com a acusação, parte do grupo entrou no carro do
agente e seguiu em direção à estrada da Raiz, enquanto o restante
acompanhava o trajeto em outro veículo. Ao chegar ao destino, eles
vestiram o uniforme de agente penitenciário na vítima e amarraram Lucas.
Os denunciados atiraram pelo menos 14 vezes com pelo menos três
pistolas.
O inquérito policial apurou que os quatro eram integrantes de uma
quadrilha ainda maior, e também responsáveis por diversos outros crimes
na cidade de Mossoró. Logo após assassinarem o agente, os acusados ainda
esconderam o corpo do agente no matagal e colocaram fogo no carro dele.
As investigações também indicam que ‘Luizinho’ colocou seu chip no
celular do agente penitenciário e fez diversas ligações para os demais
membros da quadrilha, como forma de se comunicar diretamente do carro do
agente com o outro automóvel utilizado na fuga.
“Nesse cenário, avulta que a intenção dos réus, após descobrirem que a
vítima era um agente penitenciário federal, foi a de por fim à vida de
Lucas Barbosa Costa, uma vez que este não fez um único disparo sequer e
nem reagiu à suposta tentativa de assalto, enquanto os réus efetuaram
mais de 14 tiros, todos eles certeiros e a maioria em regiões vitais,
como tórax e cabeça”, descreve a denúncia do MPF.
( Por G1 RN)
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