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Viaturas paradas em frente ao 5º batalhão, na Zona Oeste de Natal (Foto: Kleber Teixeira/Inter TV Cabugi)
Os policiais militares que fazem o patrulhamento nas quatro zonas
administrativas de Natal e também na Região Metropolitana não saíram
para trabalhar nesta terça-feira (19). O motivo é o atraso salarial dos
servidores do Estado, que atinge todas as categorias do funcionalismo
público do Rio Grande do Norte.
O G1
confirmou com o comandante do Policiamento Metropolitano, coronel
Zacarias Mendonça, que os PMs do 3º (com atuação em várias cidades da
Grande Natal), 1º (Zona Leste de Natal) e 4º (Zona Norte de Natal)
batalhões estão aquartelados. Ou seja, se apresentaram para o serviço na
manhã desta terça (19), no entanto não saíram para as ruas.
A reportagem da Inter TV Cabugi
esteve também no 5º e no 9º batalhões, que são responsáveis pela
cobertura policial nas regiões Sul e Oeste da capital, respectivamente, e
a situação é a mesma.
O comandante do 11º Batalhão, tenente-coronel Marlon de Gois, confirmou
que os policiais lotados por lá também não saíram da unidade. “Estamos
conversando com eles para ver como será a saída para a rua”, afirmou o
tenente-coronel. O 11º é o batalhão responsável pela outra parte da
Região Metropolitana.
Na cidade de Mossoró, a segunda maior do estado, parte dos policiais
também ficou dentro do 2º Batalhão. De acordo com o sargento Rivelino
Oliveira, das seis viaturas que rodam diariamente no município, duas
estão operando nesta terça (19).
Há vários meses o Governo do Estado vem atrasando o pagamento dos
servidores públicos do RN, o que tem gerado reação de diferentes
categorias do Executivo. Paralisações, greves e protestos têm feito
parte do cotidiano dos potiguares em virtude dos salários atrasados.
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Em Mossoró, o policiamento foi reduzido por causa dos atrasos salariais (Foto: Cedida)
'Segurança com Segurança'
Os militares estaduais praças decidiram em Assembleia Geral Unificada,
realizada na tarde desta segunda-feira (18), por em prática a operação
Segurança com Segurança. Segundo nota enviada à imprensa pelas
associações representativas das categorias, os servidores trabalharão
“de acordo com as condições oferecidas pelo Estado, incluindo as
condições financeiras”. A operação foi iniciada na manhã desta
terça-feira (19) e a parada dos policiais militares é parte da ação.
“A decisão foi tomada após a falta de posicionamento concreto sobre o
pagamento das folhas de novembro, dezembro e décimo terceiro salário,
por parte do governador Robinson Faria, em reunião na manhã de hoje
(segunda-feira, 18)”, explica o subtenente Eliabe Marques, presidente da
Associação dos Subtenentes e Sargentos Policiais e Bombeiros Militares
do RN (ASSPMBMRN).
A orientação das Associações de Praças é que os policiais e bombeiros
militares somente trabalhem caso estejam munidos dos equipamentos
essenciais à atividade, sendo eles: armamento adequado, coletes dentro
do prazo de validade, algemas, cinto de guarnição, dentre outros,
devidamente fornecidos pelo Estado. Da mesma forma, somente deverão
prestar o serviço de diária operacional quando houver disponibilidade na
rotina de descanso regulamentar e for conveniente sem que isso traga
prejuízos pessoais.
Na mesma linha, o militar estadual somente deverá conduzir viatura
quando forem atendidos todos os requisitos previstos na Lei Federal nº
9.503 de 23 de setembro de 1997 (CTB). Em especial, ser possuidor do
curso de treinamento de prática veicular em situação de risco, bem como,
portar os documentos de porte obrigatório referente ao veículo a ser
conduzido, além do referido veículo está de acordo com as normas
vigentes.
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Policiais do 1º
Batalhão, que cobrem a Zona Leste de Natal, também ficaram aquartelados
nesta terça (19) (Foto: Polícia Militar/Divulgação)
(Por Rafael Barbosa e Kleber Teixeira, G1 RN e Inter TV Cabugi)
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