quinta-feira, 26 de abril de 2018

Assassino em série da Califórnia é preso nos EUA após 40 anos. Ex-policial matou 12 mulheres e estuprou pelo menos outras 45. Polícia encontrou suspeito graças a exames de DNA

ASSASSINO DA CALIFORNIA
 Joseph James Deangelo, 'Assassino de Golden State'
 Ex-policial Joseph James Deangelo, 72, é acusado de matar 12 pessoas e estuprar 45 nos anos 1970 e 80. Ele foi capturado após 40 anos por conta de um exame de DNA  (Sacramento County Sheriff's Department/Handout/Reuters)

A polícia da Califórnia, nos Estados Unidos, prendeu um ex-policial responsável por 12 assassinatos e 45 estupros entre 1976 e 1986. O assassino em série ficou conhecido no país como “Golden State killer” (Assassino do Estado Dourado, como a Califórnia é chamada).

As autoridades de Sacramento informaram nesta quarta-feira (25) que detiveram Jospeh James DeAngelo, de 72 anos pelos crimes. A polícia conseguiu identificar o assassino por meio de testes de DNA.

Até então, o FBI oferecia uma recompensa de 50.000 dólares por informações que levassem à prisão do “Golden State killer”.

“Podemos dizer que nos últimos dois dias, quando várias pistas apontavam para este indivíduo, começamos a vigiá-lo, pudemos conseguir alguns testes de DNA e pudemos confirmar o que todos já sabíamos; que tínhamos (encontrado) o homem”, afirmou o xerife de Sacramento, Scott Jones.

A detenção aconteceu na tarde de terça-feira, informou o oficial. Na entrevista coletiva, as autoridades mostraram a fotografia do acusado, branco, com cabelos grisalhos.

Segundo a polícia, DeAngelo foi policial entre 1973 e 1979 e, muito possivelmente, cometeu os crimes enquanto ainda ocupava o cargo. Segundo o FBI, ele entrava nas casas durante a noite e amarrava as vítimas mulheres, estuprando muitas delas.

Depois de estuprar e assassinar suas vítimas, o criminoso roubava dinheiro, joias e documentos.

Embora a maioria dos assaltos tenham sido cometidos em Sacramento, os testes de DNA o conectam a outros ataques na área de São Francisco e no sul do estado.

A faixa etária de suas vítimas foi entre 13 e 41 anos. Segundo a Procuradoria, com a chegada de mais testes de DNA, outras denúncias poderão se somar às atuais.


(Com AFP)

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