INVESTIGAÇÃO
O presidente Michel Temer pode
ter lavado dinheiro de propina com pagamento de reformas em casas de
familiares, de acordo com investigação da Polícia Federal. O dinheiro
seria proveniente da JBS e de uma empresa contratada pela Engevix. De
acordo com informações da Folha de S. Paulo, a primeira-dama Marcela
Temer e o filho do casal são donos de alguns dos imóveis investigados.
Também é alvo da suspeita a casa da filha do presidente, Maristela
Temer. A reforma da casa dela teria sido paga pelo ex-coronel da Polícia
Militar João Batista Lima Filho, preso na Operação Skala. Citado na
delação da JBS, o militar reformado teria recebido R$ 1 milhão em nome
de Temer. De acordo com o blog de Andreia Sadi, do G1, ela deve prestar
depoimento à PF na próxima quarta-feira (2), no Aeroporto de Congonhas.
Procurado pelo blog da Andreia Sadi, do G1, o advogado de Maristela,
Fernando Castelo Branco, afirma que a filha de Temer ainda não recebeu
intimação. No entanto, a defesa garante que ela prestará "todos os
esclarecimentos".
Já a defesa do coronel Lima afirmou que seu
cliente "nega veementemente qualquer irregularidade em sua conduta e
participação em atos ilícitos", em declarações à Folha.
O advogado
de Temer, Brian Alves Prado, afirmou que "valores transacionados a
partir de doações, aquisições de imóveis ou investimentos, são
absolutamente compatíveis com seus rendimentos declarados à Receita
Federal" e que "os tributos e taxas sempre foram devidamente recolhidos
ao erário".
(por Notícias Ao Minuto)
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