O presidente da República, Michel Temer (MDB) (Ueslei Marcelino/Reuters)
O presidente Michel Temer (MDB) decidiu cancelar a viagem que faria pelo Sudeste Asiático na próxima semana. O roteiro já havia sido encurtado, mas, neste domingo, o Palácio do Planalto começou a desmobilizar a equipe que acompanharia o presidente. Esta é a segunda vez que Temer cancela a visita que faria a países da região.
Em janeiro, ele desistiu de viajar por recomendação médica, depois de passar por procedimentos cirúrgicos para desobstruir a uretra. Desta vez, a decisão de Temer permanecer no país ocorre no momento em que as investigações sobre o decreto dos portos avança sobre os seus familiares. Na próxima quinta-feira, uma das filhas de Temer, Maristela, vai prestar depoimento no inquérito que apura as suspeitas de corrupção em empresas do setor portuário. As suspeitas dos investigadores é de que uma reforma na casa dela tenha sido utilizada para lavar dinheiro de propina destinada ao emedebista. No inquérito, o presidente é suspeito de editar um decreto em 2017 para favorecer empresas do setor portuário em troca de propina.
No caso de um não pagamento das dívidas de empréstimos que financiaram serviços e obras de empreiteiras brasileiras no exterior, quem arca com o pagamento é o Tesouro brasileiro. Isso porque as operações têm seguro coberto pelo Fundo de Garantia à Exportação, vinculado ao Ministério da Fazenda. O pagamento deve ser feito até o dia 8 de maio.
(Com Estadão Conteúdo e Agência Brasil)
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