sexta-feira, 27 de abril de 2018

Polícia Civil desmente versão de pedreiro sobre caso com mãe de Yasmin. Marcondes Gomes apontou possível participação de Ingrid em crime, o que não foi provado

CASO YASMIN
 

Estende-se por mais de 6h o depoimento do pedreiro Marcondes Gomes da Silva, 45 anos, preso na tarde desta quinta-feira, em Rio do Fogo, em cumprimento de mandado de prisão em que ele é apontado como principal suspeito no caso da menina Yasmin, que ao que se indica as investigações teve seu corpo enterrado na casa em que Marcondes trabalhava.

O depoimento até o momento é mantido em sigilo, mas as delegadas Adriana Shirlei e Dulcineia Costa, afirmaram que a principal versão de Marcondes apontando a mãe de Yasmin com possível envolvimento na morte da filha, não se sustenta e não há qualquer indício na investigação que aponte o fato. Marcondes confessou participação, mas diz não ser autor principal do crime.

Os pais de Yasmin, Aldair Félix e Ingrid Araújo também foram ouvidos em outra unidade da polícia civil. A mãe inclusive informou que irá processar as pessoas que espalharam boatos sobre um possível caso amoroso com o suspeito.

“Ele quer me incriminar. Ele disse que eu tava com ele”, relatou Ingrid Araújo ao jornalista Dinarte Assunção, após também ter sido ouvida pela polícia. O suspeito teria afirmado que vivia uma relação extraconjugal com a genitora da adolescente assassinada.

A Polícia Civil não viu fundamento na acusação feita pelo preso. Tanto que a mãe de Yasmin foi liberada após o depoimento.

Marcondes da Silva era vizinho de Yasmin. A casa dele foi saqueada por populares na noite da terça-feira. O imóvel que ele construía, e onde o corpo da menina foi encontrado, ficava no meio do caminho que a vítima ia seguir para entregar uma quantia de R$ 30 que a mãe devia a uma amiga. Todos os endereços ficam encravados na Rua José Acácio de Macêdo, na Redinha, bairro da zona norte natalense.

(Por Júlio Rocha e Ayrton Freire/Portal no Ar)

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