DINHEIRO PÚBLICO
Zenaide Maia gastou, em 3 anos de mandato, mais de R$ 1,65 milhão
Dezenas de assessores, apartamentos funcionais, altos salários. Essas
não são as únicas “regalias” que os parlamentares federais têm direito.
Há também a chamada cota indenizatória, que é a quantia disponibilizada
pelo Congresso para o chamado “exercício da atividade parlamentar”. E
para se ter uma ideia do montante público gasto com isso, só a bancada
potiguar na Câmara dos Deputados, formada por apenas oito parlamentares,
consumiu o total de R$ 12,3 milhões em apenas 3 anos e 3 meses de
mandato.
A informação é do portal da transparência da própria
Câmara e apresenta que a maior gastadora dessa cota é a deputada federal
Zenaide Maia, que consumiu R$ 1,65 milhão da verba para exercer seu
mandato parlamentar. Pré-candidata ao Senado e potencial parceira de
Fátima Bezerra (PT), que também foi a maior gastadora da cota
parlamentar na bancada potiguar no Senado (com pouco mais de R$ 1 milhão
gastos no mesmo período), Zenaide Maia chegou a gastar R$ 61 mil só em
junho, pagando, só em divulgação, mais de R$ 31 mil.
A lista dos
mais gastadores continuam com Beto Rosado (R$ 1,64 milhão), Antônio
Jácome (R$ 1,63 milhão), Fábio Faria (R$ 1,58 milhão), Rogério Marinho
(R$ 1,58 milhão), Walter Alves (R$ 1,55 milhão), Rafael Motta (R$ 1,5
milhão) e Felipe Maia (R$ 1,17 milhão). Ou seja: o mandato mais
“barato”, que foi o de Felipe Maia, custou quase meio milhão de reais a
menos que os mais caros, como os de Beto, Antônio e da própria Zenaide.
E
entre os custos principais dos deputados federais potiguares estão as
despesas com passagem áreas e divulgação da atividade parlamentar. Em
junho do ano passado, por exemplo, Fábio Faria chegou a pagar R$ 21,6
mil com viagens de avião, com mais de 50 registros fiscais apresentados a
Câmara dos Deputados. As passagens chegaram a custar R$ 1,5 mil.
(Ciro Marques/AgoraRN)
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