O ex-secretário de Educação de Pernambuco Mozart Neves Ramos, que deve ser indicado por Bolsonaro como novo ministro da Educação (Silvia Costanti/Valor/Folhapress)
A indicação de Mozart Neves Ramos para o Ministério da Educação está ameaçada por conta de pressões da bancada evangélica. Integrantes do grupo reclamaram da decisão de Jair Bolsonaro de nomear o diretor do Instituto Ayrton Senna para o cargo. Para eles, Ramos seria muito “progressista” e não encamparia propostas como o Escola Sem Partido.
Diante dos protestos, o presidente eleito recuou e, na noite desta quarta, publicou no Twitter: “Informo que até o presente momento não existe nome definido para dirigir o Ministério da Educação.” Bolsonaro e seu filho, Carlos, classificaram a escolha de Ramos de fake news.
Para pessoas próximas ao futuro presidente, o vazamento do nome do educador de “fogo amigo” – uma forma de provocar reações como a dos evangélicos.
Informo que até o presente momento não existe nome definido para dirigir o Ministério da Educação.
Na tarde de quarta (21), o Instituto Ayrton Senna publicou uma nota para dizer que Ramos “não foi convidado pelo novo presidente para assumir o Ministério da Educação”. “Amanhã pela manhã [quinta-feira], Mozart participará de mais uma reunião técnica, agora com Jair Bolsonaro, para dar continuidade à reunião feita com Onyx Lorenzoni na semana passada, na qual foram apresentados um diagnóstico e caminhos de melhoria para a educação brasileira, preparados pelo Instituto Ayrton Senna”.
( Por fernandomolica/Veja.com.br)
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