TRANSIÇÃO
Dentre os desafios, o próximo ministro da Saúde chega com a missão de contornar a saída de Cuba do Programa Mais Médicos
O médico e deputado federal Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS) foi
confirmado nesta terça-feira, 20, como o novo Ministro da Saúde do
governo de Jair Bolsonaro (PLS). O presidente eleito recebeu nesta
terça, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), local onde se
concentra o governo de transição, representantes das associações das
Santas Casas e outras associações médicas, que apoiavam o nome do
deputado, que já foi secretário de Saúde em Campo Grande, no Mato Grosso
do Sul.
O nome do político já havia sido citado pelo ministro extraordinário
da Transição, Onyx Lorenzoni (DEM-RS), a despeito de denúncias sobre o
deputado, que responde a um inquérito aberto quando era secretário da
Saúde de Campo Grande. Mandetta é acusado de pagar por serviços médicos
não executados. O parlamentar nega irregularidades no caso.
Nesta terça, um pouco mais cedo, a colunista do jornal “O Estado de
S. Paulo” Eliane Cantanhêde havia informado que Mandetta seria o
escolhido. E, minutos antes do anúncio oficial de Bolsonaro, o deputado
Darcísio Perondi havia confirmado que o presidente eleito havia batido o
martelo pelo nome do médico.
No CCBB, Bolsonaro voltou a agradecer aos profissionais da Santa Casa
de Misericórdia Juiz de Fora (MG). “Nasci lá de novo. Quis o destino
que as urnas me dessem essa missão. Desde o começo o propósito é
governar com as pessoas de bem deste País e assim estamos fazendo nas
escolhas dos respectivos ministros. E hoje não é difícil com Mandetta”,
afirmou aos presentes.
Bolsonaro disse que é conhecido o “clamor” da população, com “praticamente um empate” entre “emprego, segurança e saúde”.
Dentre os desafios, o próximo ministro da Saúde chega com a missão de
contornar a saída de Cuba do Programa Mais Médicos, que deixou no País
8.332 vagas de médicos abertas. O governo já publicou edital para novas
contratações.
(Agência Estado)
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