quarta-feira, 21 de novembro de 2018

Receita Federal combate contrabando em quatro lojas no comércio do Alecrim. Objetivo da operação foi combater a importação irregular de mercadorias estrangeiras por meio da prática de contrabando

OPERAÇÃO
 
 Divisões de inteligência da Receita Federal já vinham monitorando alguns estabelecimentos por suspeita de compra e venda de materiais ilegais

A Receita Federal, com o apoio da Polícia Militar, realizou na manhã de hoje (20), a Operação de Repressão Cidade do Sol, com o objetivo de combater a importação irregular de mercadorias estrangeiras por meio da prática de contrabando e descaminho, e que estão à venda na cidade de Natal. Os alvos iniciais foram quatro lojas situadas no Bairro do Alecrim, região central da cidade e cenário da Operação, que contou com a participação de mais de 20 servidores federais e estaduais.

As divisões de inteligência da Receita Federal já vinham monitorando alguns estabelecimentos por suspeita de compra e venda, no atacado e varejo, de mercadorias descaminhadas, ou seja, importadas sem o pagamento dos tributos devidos, além de mercadorias contrafeitas que são aquelas que possuem falsificação de marca, enquadrando-se no crime de contrabando.

Nessa primeira fase da operação, as mercadorias suspeitas serão retidas para análise e levantamento do quantitativo. A ação evita, com isso, a circulação em território nacional de produtos potencialmente nocivos à saúde, inibindo a prática de crimes que geram desemprego, sonegação de impostos e concorrência desleal à indústria e ao comércio regularmente instalado.

Consequências

Dentro do prazo previsto em lei, os proprietários das mercadorias terão a oportunidade de apresentar sua defesa através de documentação idônea que comprove a origem das mesmas, caso contrário, será aplicado a pena de perdimento dos bens, além de sofrerem uma representação fiscal para fins penais, tendo que responder junto à Justiça Federal pelo crime de descaminho – cuja pena pode ir de 1 (um) a 4 (quatro) anos de reclusão. As mercadorias serão, posteriormente, leiloadas, e o valor arrecadado irá para os cofres da União. Aquelas mercadorias falsificadas e que representem risco comprovado à saúde do consumidor serão encaminhadas para destruição.


(AgoraRN)

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