ELEIÇÕES 2018
Candidata da Rede à Presidência, Marina Silva
A candidata à Presidência da República nas eleições 2018, Marina
Silva (Rede), criticou o tom de violência usado por concorrentes durante
a campanha. Para ela, o País precisa de união.
“Nós queremos um
Brasil unido e a população brasileira tem uma grande responsabilidade.
Não podemos permitir que as eleições se transformem em um plebiscito,
uma escolha entre a cruz e a espada”, afirmou.
Em entrevista ao
Estado, o presidente do DEM, ACM Neto, disse que o Centrão não jogou a
toalha. Coordenador da campanha de Geraldo Alckmin (PSDB) à Presidência,
ele afirma que o atual quadro de dificuldades para o candidato tucano é
fruto de uma “comoção” causada pelo atentado sofrido por Jair Bolsonaro
(PSL), além da novela em torno da prisão do ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva e de quem seria o herdeiro do espólio petista. “Agora, a
eleição não pode ficar entre uma prisão e uma facada. Depois, não
adianta chorar sobre o leite derramado”, disse o prefeito de Salvador.
Marina
percorreu um trecho da Feira do Largo da Ordem, em Curitiba, na manhã
de domingo, 23, por cerca de duas horas. Ela estava acompanhada do
candidato a vice Eduardo Jorge, do candidato ao Senado Flávio Arns
(Rede) e do postulante ao governo do Paraná Jorge Bernardi (Rede). A
agenda da tarde inclui uma visita à Pastoral da Criança, coordenada por
Zilda Arns – tia do candidato Flávio Arns – durante vários anos.
Sobre
a disputa eleitoral, Marina voltou a citar o clima em que está o pleito
e se colocou como a alternativa a isso. “(Contra) A cruz da corrupção e
a espada que estimula o ódio e o preconceito, nós somos a mudança que o
Brasil precisa, as coisas boas vamos preservar e as coisas erradas nós
vamos reparar e punir”.
Para a candidata, há necessidade de uma
mudança cultural em todo o País. “(Tem que) acabar com essa história de
‘rouba, mas faz’; rouba, mas é de direita; rouba, mas faz reformas;
rouba, mas qualquer coisa, tem que fazer sem roubar, porque quando não
rouba, se faz mais. Tem que acabar o estímulo à violência, o
desrespeito, porque quando a gente está unido a gente faz mais e faz
melhor”.
A candidata também afirmou que o País crescerá sob seu
governo e o investimento prioritário será em educação. “6% do PIB já são
investidos, vamos combater a corrupção e fazer o país crescer, mas com o
que temos dá para fazer e muito melhor”, e citou planos de carreira
para mais professores. “São 2 milhões que atendem a 50 milhões de
crianças e adolescentes”, disse.
Além disso, garantiu também a
criação de dois milhões de empregos em energia solar. “Vamos criar dois
milhões de novos empregos em energia solar, um novo ciclo de
prosperidade econômica e social”, afirmou.
(Agência Estado)
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