Raynéia é de Pernambuco, mas morava na Nicarágua há seis anos. - Reprodução / Facebook
Manágua - A polícia da Nicarágua negou a
responsabilidade dos disparos que matou uma estudante universitária
brasileira, na noite de segunda-feira, em Manágua, capital da Nicarágua.
Identificada como Raynéia Gabrielle Lima, de 32 anos, ela teria sido
atingida por tiros supostamente disparados por paramilitares em meio à
onda de violência que atinge o país e que deixou quase 300 mortos em
três meses.
O crime aconteceu no complexo residencial Lomas de
Monserrat, onde, segundo testemunhas, paramilitares atiraram contra seu
carro. A estudante foi levada pelo namorado para o hospital, mas os
"ferimentos eram fatais" e ela faleceu nas primeiras horas da manhã,
indicou Ernesto Medina, reitor da Universidade Americana em que a jovem
cursava medicina.
Em nota, a polícia da Nicarágua negou a
responsabilidade e atribuiu a morte da brasileira a um vigilante
privado. "Um guarda de vigilância privada, em circunstâncias ainda não
determinadas, efetuou disparos com arma de fogo, um dos quais atingiu
Raynéia, provocando-lhe ferimentos. O autor dos disparos está sendo
investigado para esclarecimento dos fatos".
Raynéia morava há seis anos na Nicarágua, nasceu em
Pernambuco e fazia estágio no Hospital da Polícia Roberto Huembes, em
Manágua.
(Com informações da AFP)
Nenhum comentário:
Postar um comentário