quarta-feira, 25 de julho de 2018

Polícia da Nicarágua nega autoria dos disparos que mataram brasileira. Tiros teriam sido disparados por paramilitares em meio à onda de violência que atinge o país. A polícia nega

NICARÁGUA
 Raynéia é de Pernambuco, mas morava na Nicarágua há seis anos.
 Raynéia é de Pernambuco, mas morava na Nicarágua há seis anos. - Reprodução / Facebook

Manágua - A polícia da Nicarágua negou a responsabilidade dos disparos que matou uma estudante universitária brasileira, na noite de segunda-feira, em Manágua, capital da Nicarágua. Identificada como Raynéia Gabrielle Lima, de 32 anos, ela teria sido atingida por tiros supostamente disparados por paramilitares em meio à onda de violência que atinge o país e que deixou quase 300 mortos em três meses.

O crime aconteceu no complexo residencial Lomas de Monserrat, onde, segundo testemunhas, paramilitares atiraram contra seu carro. A estudante foi levada pelo namorado para o hospital, mas os "ferimentos eram fatais" e ela faleceu nas primeiras horas da manhã, indicou Ernesto Medina, reitor da Universidade Americana em que a jovem cursava medicina.

Em nota, a polícia da Nicarágua negou a responsabilidade e atribuiu a morte da brasileira a um vigilante privado. "Um guarda de vigilância privada, em circunstâncias ainda não determinadas, efetuou disparos com arma de fogo, um dos quais atingiu Raynéia, provocando-lhe ferimentos. O autor dos disparos está sendo investigado para esclarecimento dos fatos".

Raynéia morava há seis anos na Nicarágua, nasceu em Pernambuco e fazia estágio no Hospital da Polícia Roberto Huembes, em Manágua.


(Com informações da AFP)

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